terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Get Indigo Out of the Rainbow - Parte IV

O verdadeiro objectivo destes posts não é tanto lançar a discussão sobre que cores devem ou não ser consideradas como "cores do arco-íris". Em bom rigor, queria mostrar aqui a discussão (e alguns posts, bem efusiva) criada por um assunto aparentemente pacífico: as cores.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Get Indigo Out of the Rainbow - Parte III

Se calhar, este grupo tem razão... Qual o motivo para ter o indigo no arco-íris quando não é distintamente visível? Mas não pode argumentar com "não é uma cor primária"... Digo eu! Então o cor de laranja é? Não. E o violeta também não é absolutamente distinto... E por isso não deve ser considerado como uma cor no espectro?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Get Indigo Out of the Rainbow - Parte II

O grupo do Facebook, cujo nome dá título a estes posts, quer que o Indigo não seja considerado como uma cor constante do espectro visível. A razão, dizem eles, é muito simples. O Indigo não é uma cor primária, nem muito menos secundária. É sim uma cor terciária. Anita Brown, administradora do grupo, em resposta a uma mensagem mais... "efusiva", escreve: "(...) are we really willing to label all 12 primary, secondary, AND tertiary colors on our rainbows? I have nothing against indigo, really. I think it's quite a beautiful color. I merely think it is irrelevant to mention it while listing off the colors of the rainbow."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Get Indigo Out of the Rainbow - Parte I

Foi Newton que sugeriu que o arco-íris tinha 7 cores: vermelho, cor de laranja, amarelo, verde, azul, indigo e violeta. Tem sido sugerido que Newton estava tentar fazer uma analogia com a música, mais concretamente, com a oitava (que tem 7 intervalos), e como tal estava inclinado a encontrar 7 cores no arco-íris. Mais recentemente, tem existido muitos "entendidos" (entre aspas, mas não num tom depreciativo) que entendem que apenas há seis cores no arco-íris, ou mais concretamente, no espectro visível.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Facebook pelas cores...

Então não é que há um grupo no Facebook que quer que o Indigo não seja considerada uma cor do arco-íris? O nome do grupo é "Get Indigo Out of the Rainbow". Vou dedicar os próximos posts a este grupo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"O que faz a cor ao corpo" - Parte III

Este artigo termina dizendo: "Segundo um estudo conduzido pelo psicólogo, psiquiatra e filósofo suiço Max Luscher, em 1949, a forma como os indivíduos interagem com a cor é justificada pela carga emocional que elas despertam em cada um. Deste modo, a maior ou menor preferência por uma cor resulta da maneira como ela influencia emocionalmente o indivíduo, permitindo retirar informações sobre as suas necessidades e estados de espírito. Neste caso, Luscher interpreta os diferen­tes significados cromáticos, analisando as cores vermelho, amarelo, verde, azul, violeta, castanho, cinza e preto."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"O que faz a cor ao corpo" Parte II

E o mesmo artigo continua: "(...)as cores consideradas mais: "fortes", como o vermelho, o laranja ou o verde, estão normalmente associadas a uma intensificação da pressão sanguínea, afectando os músculos e potenciando a sua força. Apesar de este efeito não estar comprovado científicamente, algumas pesquisas indicam a existência de uma reacção a este nível. "

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"O que faz a cor ao corpo" Parte I

Um artigo muito interessante que li na revista doPapel diz: "Ao estimular a emotividade, as cores criam uma identidade própria, que lhes concede lugares distintos consoante a mensagem que se pretende passar. A evidência de que a escolha da cor altera e incentiva as atitudes, para além da consciência. Por ve­zes, é dlficil explicar a dimensão atraente desta ou daquela cor ou o desagrado face a certos tons. Segundo alguns estudos psicológicos, a razão está na influência inconsciente que as cores exercem nos indivíduos, orientando as selecções que fazemos no dia-a-dia, nas mais diversas áreas da vida. Se é certo que determina­das cores são consideradas "agradáveis" para a maioria das pessoas, é igualmente comum identificar reacções semelhantes quanto aos diversos efeitos provocados pela visualização das diferentes cores."

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Conclusões do estudo do IPG da HP

Neste estudo concluiu-se que a cor é que são apresentadas as afirmações têm um impacto na decisão ou na opinião das pessoas. Assim, é válido afirmar-se que a utilização da cor pode ter influência no nível de compromisso, na sugestabilidade e até no processo decisório de cada pessoa. Neste estudo também se chegou à conclusão que o efeito da cor pode divergir atendendo não só à geografia, mas também à demografia e ao contexto. Concluiu-se, ainda, que a cor pode ser um factor determinante na atenção dado aos materiais impressos e também à percepção de valor atribuída. No fundo, a utilização cuidada da cor pode é extremamente importante e tem um enorme potencial de atingir os objectivos procurados, nunca se devendo descuidar os factores que relevam em cada audiência "atingida".

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estudo IPG (IV)

Parece que o estudo apresenta diferença entre os sexos também. Os homens apresentaram mais respostas radicais (concordância ou discordância total) do que as mulheres, mais concretamente, 24% dos homens apresentava respostas radicais em comparação com os 11% das mulheres. Aqui, também, o encarnado foi a cor mais extremista tanto nos homens como nas mulheres. De facto, quando questionados com a cor encarnada, 34% dos homens adoptava respostas radicais face aos 16% das afirmações a preto. Nas mulheres, 24 % respondia radicalmente a afirmações com a cor encarnado, face aos 3% em afirmações com a cor preta.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Estudo do IPG (III)

Segundo este estudo, existe uma correlação entre a polaridade das respostas e a cor encarnada. De facto, o estudo parece indicar que as afirmações apresentadas a encarnado tendem a gerar respostas de concordância ou discordância total. Cerca de 29% dos inquiridos seguiu esta linha, contra os 10% de inquiridos que teve respostas "radicais" quando questionados com a cor preta.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Estudo do IPG (II)

Neste estudo concluiu-se que as pessoas tendem para responder positivamente quando a frase é apresentada com a cor verde. Por outro lado, em frases com a cor encarnada, as respostas radicais são mais frequentes. Apresentadas as afirmações neutras, 53% dos inquiridos questionados a verde concordaram um pouco ou totalmente com essas afirmações. O mesmo questionário a preto apenas apresentou uma taxa de 36%.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estudo do Grupo de Imagem e Impressão da HP - Introdução

Neste dia de tristeza, um dia sombrio em que pouca é a luz que me alumia, veio ao meu conhecimento um estudo realizado pelo IPG da HP. Neste estudo procura-se saber o impacto das cores como factor de decisão no mundo corporativo. Basicamente, o estudo passou pela inquirição de 2.000 pessoas, entre os 16 e os 55 anos em 9 países (Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Holanda, Suécia, Africa do Sul e Rússia). Assim perguntavam às pessoas o seu nível de concordância, oposição ou indiferença face a uma série de afirmações em cores neutras. Para terem uma base comparativa, a pessoas com o mesmo perfil foram aplicadas frases como "Maio é o meu mês favorito" em diversas cores, por forma a poderem aferir da influência da cor. Durante os próximos posts vou dar a conhecer algumas conclusões deste estudo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Efeito ilusório

Pois é meus amigos, isto das cores dá para brincar... Então vejam lá esta imagem:

Pois é. Os cor de rosa parecem diferentes nos dois lados, não é? Mas não. São iguais... A questão é a adjacência das cores.

Este fenómeno de contraste simultâneo cria a ilusão de óptico que o cor de rosa da esquerda é mais claro que o cor de rosa da direita.